Conto os dias, as horas e os minutos, não é possível viver sem cronometrar, não meço só o tempo, tudo posso quantificar. O ponteiro segue meus passos, em um tic tac sem fim, é indiferente correr, o insistente ponteiro vem atrás de mim.
Meu olhar ansioso atravessa o horizonte, não vejo além do risco distante, névoa azul acinzentada, este pensamento dura segundos, mas me transporta para muito longe, além de onde meus pés podem me levar.
Tempo? Este é meu tesouro, enquanto o tiver, jamais deixarei de sonhar.
Para sonhar é necessário abrir o nosso baú enferrujado, onde há tanto tempo guardado e tanta vida para aproveitar.
O tempo só existe porque existe vida e será sempre assim; guardar o tempo é privar-se da própria vida e esta não possui “avatar”.
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